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sexta-feira, 22 de março de 2013

O mundo que fique lá fora!

É difícil viver.
É fácil existir, mas viver, é super difícil.
Se vocês soubessem como está a minha cabeça nesse momento, ficariam loucos!
O medo domina 90% dos meus pensamentos. O medo é variado, mas é dominante!
Medo de perder quem amo, medo de sair e não voltar mais, medo de fracassar.
Medo do mundo.
Medo de jogar o jogo "Vida".
Aliás, classificar a vida como jogo é o que causa todo esse pânico.
Ora, vida é vida. Jogo é jogo.
Viva a vida e jogue os jogos.
Mas parece que isso não é possível. Por que será?
Por que todo esse medo?
As coisas que eu queria antes, eu tenho hoje e já não me bastam! Faculdade, maioridade, liberdade...
E eu sei porquê. Eu acredito demais que as coisas materiais possam cobrir feridas causadas por coisas espirituais, e isso não é possível.
É como querer dar pra alma um remédio que é feito para o corpo.
Minha alma é um escravo que foi alforriado. Um escravo que queria a liberdade e, depois que a conquistou, não sabe o que fazer com ela.
Tem horas que dá vontade de chorar!
Minha alma era chicoteada por senhores feudais que posso chamar de limitações. Hoje, as limitações se chamam dependência e medo.
Essa dependência é algo humano, algo compreensível. Sempre tem alguém que você sente saudade, necessidade... dependência. No fim, tudo é dependência.
Mas o medo não é aceitável nem compreensível. O medo te faz parar, fracassar, se perder.
E meu refúgio se torna muito meu. Meu refúgio é meu quarto. E o mundo que fique lá fora!
Mas confesso que queria trazer pra perto de mim quem me faz bem.
Todos conseguem disfarçar tudo. Eu não consigo.


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