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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Então... falo de Amor ou Vinho??


O princípio da loucura é exatamente pensar naquilo que te faz louco. Certo?
Entendam o que me deixa louco...
Quanto mais velho fica, mais apreciado e mais saboroso é. 
Mais original, mais verdadeiro.
Mais doce, mais aromatizado também.
Mais valorizado, mais procurado.
Pouco encontrado, o que o torna raro.
Raro e caro. 
Afinal, quem está disposto a pagar o preço exigido para se provar tal doçura?
Quente. Tentador.
Dizem que é impossível provar de um pouco e conseguir parar. Impossível contentar-se com o pouco que te excita ao muito.
É, com certeza, magnifico. Tipo...
 por mais puro que seja, por mais que se tenha guardado em grandes quantidades, seu verdadeiro valor e sabor fica melhor à dois.
E se for apreciado em grupo, mantendo o caráter dois a dois, obtem-se insanidade sem moderações.
Pense. Imagine. Todo mundo louco ao mesmo tempo, sob efeito de algo apreciado por todos ali presentes e que não seja nada traficado, ilegal ou entorpecente. Pare e pense.
Pense em como seria, por um momento saber que todas as pessoas ao seu redor sentem exatamente o que você está sentindo, apenas por ter provado algo doce, sofisticado e pouco encontrado hoje em dia. Porque, afinal, as pessoas são enigmáticas a ponto de nunca sabermos exatamente o que sentem, o que querem...
Mas, pergunta-se: Como é possível que algo seja pouco encontrado e muito apreciado por todos?
Sei lá. não me perguntem isso. Eu jogo o jogo, não dito as regras. Pode ser tipo uma jóia, sei lá... Todos querem, poucos tem... não sei. Algo do tipo.
Embriaga. Enlouquece depois de certo ponto.
E por mais que se prove, sempre o que sobra é o 'quero mais' nunca sentido antes. 
Ah, só pra constar...
Aquilo que me refiro segue eternamente com uma cor originalmente vermelha. Um tom mais severo, não muito claro, mas... Vermelho. Vivo e forte vermelho.
Ainda me lembro da ultima dose. Faz pouco tempo que provei. 
Irresistível. Sem igual. 
Deus... Como pode pensar em tais detalhes? 
Quero dizer, todas as outras formas exemplares que se conhece e podem se assemelhar dessa sua obra são enormemente imperfeitas se comparado ao que me refiro.
Sei lá. Obrigado. Nada mais.
Existem aquelas pessoas que se admitem fracas demais pra provar e por isso vivem uma vida literalmente sem gosto e sem cor. 
Sem cheiros. Sem suavidade.
Existem os medrosos.
Eu não tenho medo, sei lá.
Foda-se!
Encho a cara disso mesmo, acredito até o fim que não vai dar nada errado. E se der, aguento as consequências também.
Porque o importante é acreditar que se valerá a pena aquela experiência, aquele momento, quem sabe aquela vida... Nunca se sabe também.
E vem os conservadores de merda dizerem que "Isso é coisa de antigamente. Hoje em dia, tudo é industrializados" e tals..
Burros!
A gente desse tempo faz tudo aquilo que faziam, porém melhor, mais aprimorado, refinado. E simplesmente não aceitam isso. Ridículos.
E não venham me dizer, por exemplo, que Pelé foi melhor do que Messi. Nem aqui, nem na China. Desculpe, Brasil!
Enfim...
Fazemos ainda, fazemos bem. Fazemos com qualidade. Basta que seja... de sabor intenso e que se estenda por muito tempo.
Aí sim, se algo sair errado, critiquem. Mas não se baseiem no obsoleto para criticar o moderno e contemporâneo. Isso é um... é foda.
É exatamente intervalo na faculdade, nesse momento que escrevo isso.
E tenho por volta de 15 minutos pra confundir o máximo possível a cabeça de quem lê pra que não consiga responder a pergunta final. Aliás, se não der tempo também, chego atrasado na aula e nem preciso dar explicações à ninguém, porque não peço nota a professor nenhum, EU as ganho pelos trabalhos que faço. Então...
Mas né, voltando aqui..
Com tudo que eu disse, com todos esses sintomas de efeitos colaterais que apresentei, o que acham que eu provei há pouco tempo?
Só mais uma pista: De onde tirei a ultima dose, tem muito mais!
Aliás, outra pista: Um dos dois que se embaralham no texto, nunca experimentei.
E...
Então, Falo de amor ou vinho?



  

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