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terça-feira, 12 de março de 2013

Amontoado de sentimentos

Faz tempo que não posto nada. 
Quero começar falando sobre a plenitude da felicidade. 
Tenho vivido as maiores emoções da minha vida depois dos 18 anos. Mesmo que o tempo das descobertas seja o período 14-16 anos, eu tenho tido grandes surpresas depois dos 18, mais precisamente aos 20 anos. 
Quase, eu quase entrei em depressão profunda há algum tempo e fui salvo por uma pessoa, melhor dizendo, pelo que essa pessoa me proporciona. Ou seja, salvo pelo amor.
E tive ótimos resultados na faculdade, pelo menos que correspondem às minhas expectativas auto-perfeccionista. 
Descobri que a felicidade existe, e é algo magnifico!
porém...
Sabe essas teias de aranha, quase imperceptíveis e tão frágeis quanto um fio de cabelo? felicidade é exatamente isso! (Não sei porque eu dei características de como é uma teia de aranha. Qualquer um sabe como ela é. Mas continuando...)
A felicidade é algo quase imperceptível para nós mesmos. Eu tenho motivos suficientes pra sorrir daqui até o fim da vida. Eu tô perdido de amor por uma pessoa que não tem igual no mundo! Eu tô me saindo bem na faculdade, tanto em conteúdo e assuntos pra um TCC de 3 anos a frente, quanto em amizades e viver os momentos.
Eu tenho meus familiares perto de mim, as coisas têm caminhado, 20 anos e eu acho que já, tão cedo, vou conseguir ser bancário. Ser bancário é algo que pretendo fazer durante boa parte da minha vida. Isso é uma realização. São várias realizações.
Fui em shows de ícones do Rock nacional, consegui conversar e tirar fotos com alguns desses mesmos ícones do Rock, conheci pessoas. 
Isso é a felicidade imperceptível sendo expressada em coisas "simples".
O que eu quero ressaltar é a outra característica da felicidade que se assemelha à uma teia de aranha: A delicadeza!
Não o ato de ser feliz propriamente dito, mas a felicidade em si. 
A felicidade é como uma teia, mas, não somos nós que a tecemos. Não somos a aranha.
O que eu quero dizer é que a felicidade depende muito de fatores externos à nós mesmos, agentes dispostos a nos fazer felizes. 
Acho que não existe ninguém com uma felicidade mais frágil que eu. 
Todo ser humano tem a consciência de que ser feliz está longe de ser algo ininterrupto, sabemos que a felicidade sempre tem um fim, ou uma pausa, se preferirem assim dizer.
 Ouvi um Rapper dizer: "enquanto buscam sentido pra vida, eu vivo ela.", e acho que é a coisa mais certa a ser feita.
Desde tendências tecnológicas à roupas, eu tenho o que eu quero. Mas não que eu ganhe tudo de mão beijada, eu apenas trabalho, batalho e conquisto.
Quem me conhece, deve ouvir muito essa frase que eu mesmo criei: "Não aceito o que me vem. Vou atrás do que eu quero." 
É disso que se trata.
Mas por que eu me sinto tão ingrato com a vida? 
Me sinto como alguém que reclama de barriga cheia, eu tenho essa consciência, mas o que me dá essa sensação? 
Sabe por que eu escrevi esse texto? Carência. Victor Gabriel, o grandão que vocês conhecem está carente. (Eu vou me arrepender de ter escrito isso. Com certeza.)
Eu queria, ou melhor, eu quero passar mais tempo com quem eu amo. É isso, é só isso.
Mas a mesma rotina que me dá tudo o que eu tenho, faculdade, amigos, rock... é a mesma rotina cruel que me afasta de quem eu mais quero por perto!
E pra quem acha que eu me perdi no assunto, pergunto: Dá pra ser feliz sem estar perto de quem a gente ama?
Se disse que sim, você mentiu.
Eu não sou do tipo que diz "Estou bem, tá tudo perfeitamente bem." se estiver faltando alguma coisa que me faz falta.
E aí eu alterno os sentimentos. Um amontoado de sentimentos se mistura e vem, um após o outro, sem uma ordem específica, o que me deixa louco moderadamente, claro.
Já acreditei que eu fosse hipocondríaco por achar que eu era bipolar. Mas constatei que não sou bipolar porque sou pacífico por natureza.
Mas, felicidade extrema e tristeza profunda também são aspectos de um sujeito bipolar. Droga!
Se alguém for capaz de conquistar minha confiança e tiver disposição pra ouvir um puta desabafo, vai me conhecer de uma forma que nada nem ninguém conhece. Ou melhor, apenas Deus conhece!
"O ser humano é um animal social". Me lembro dessa frase de uma aula de sociologia. 
Mas eu diria que "O ser humano é um animal sentimental". 
Eu sou um animal sentimental. Ou será que sou apenas animal? Ou apenas sentimental? 
Ou será que não sou humano? rs
Brincadeiras a parte, Esse amontoado de sentimentos me faz ficar calado na maioria do tempo por não saber qual o sentimento que me domina no momento em que quero falar.
Se eu falo de amor, as pessoas me chamam de meloso. Se eu falo de tristeza, me chamam de dramático. Com raiva eu não falo com ninguém mesmo, então... 
Esse texto foi um pouco confuso, mas é porque não tô muito à vontade pra falar exatamente do que quero.

 

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